O mês de junho foi marcado por uma baixa produção de energia elétrica dos sistemas fotovoltaicos no Rio Grande do Sul. Foi observado que a geração de energia teve uma redução, em todos os sistemas monitorados pela YES, de cerca de 20% a 45% sobre a expectativa para o mês.
Isso se deve as condições climáticas do estado, pois o mês de junho é conhecido pelo início do inverno no dia 21/06 no solstício de inverno, o dia mais curto entre o nascer e o pôr do sol, resultando em menor irradiação solar ao longo do dia. Além disso, o mês de junho apresenta um alto percentual de chuvas, com média de precipitação acima de 140mm para a cidade de Porto Alegre. O acumulado deste mês chegou a 172,20mm, cerca de 21,80% a mais que a média de precipitação.
Além disso, o ano de 2021 está sendo marcado pelo fim do efeito La Niña, o que causa a tendência a maiores acumulados de chuvas na região Sul do Brasil.
Esses fatores influenciam diretamente os índices de radiação solar na superfície terrestre, prejudicando a produção de energia elétrica do sistema fotovoltaico. A irradiação solar diária do mês de junho foi medida pelo INMET, e após o tratamento dos dados, o mês obteve um indicie de 1,97 kWh/m²dia, cerca de 14,78% menor do que a média para o mês, e cerca de 55% a menos que a média do ano.
Os efeitos climáticos que afetaram o mês são de frequência baixa, como anos em que não há o efeito do La Niña, sendo este o maior responsável para as alterações deste ano. Importante lembrar que sempre haverá alterações pequenas nas previsões do tempo em relação às médias históricas, contudo meses como o de junho de 2021 são raros, e sua efeito negativo é amplificado pela própria característica do mês que é chuvoso por natureza.
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